Publicada em: 05 de outubro de 2020.
Nesta segunda (05/10) inicia o cadastramento de
“chaves” do novo sistema brasileiro de pagamento instantâneo, Pix. E logo, em
16 de novembro começa a funcionar. Mas, afinal o qual o benefício para a
população?
Segundo o Banco Central o novo sistema tem o
intuito de reduzir as despesas das operações de transferências e pagamentos,
que atualmente têm um valor elevado, principalmente as transferências feitas
através do DOCs e TEDs, cujo o valor varia de uma instituição para a outra, e
pode custar mais de R$20. Além disso, o sistema permitirá pagamentos,
praticamente, de forma instantânea, a proposta é não ultrapassar os 10 segundos
para a confirmação de uma operação. O sistema estará disponível 24 horas, ou
seja, a qualquer hora é possível fazer transações, e será gratuito,
obrigatoriamente, para pessoa física. Já para pessoa jurídica poderão ser
cobradas em instituições.
Os custos das operações ficarão a cargo das instituições
financeiras que oferecerão o PIX. De acordo com o Banco Central custará R$0,01
a cada 10 transações. É importante ressaltar que o Pix é um sistema único
desenvolvido pelo Banco Central, não é um sistema de determinado banco,
entretanto todos os bancos com mais de 500 mil clientes são obrigados a
oferecer o sistema nas suas plataformas (app, site, entre outas).
“O PIX contempla uma série de regras, dentre elas a
obrigatoriedade da marca PIX independente da instituição financeira e a
efetivação do pagamento em até 10 segundos”, Emerson Luis Iten, Diretor de
Serviços de Tecnologia do Sicoob Unicoob.
Nos últimos meses, as instituições financeiras,
bancos e fintechs tiveram que fazer um pré-registro, conhecer a ferramenta e
treinar equipes. E a partir do dia 05 de outubro iniciam os registros das
chaves PIX no Banco Central, período estabelecido também para iniciar o
gerenciamento das chaves para que em 16 de novembro todos possam começar a
usar.
O PIX permitirá transações entre pessoas e
estabelecimentos comerciais, de estabelecimento para estabelecimento, de pessoa
para pessoa e para entes governamentais (Impostos e taxas).
“Vale destacar que toda transação feita pelas
empresas, seja ela em dinheiro, boleto, cartão de crédito e débito, TED, DOC ou
PIX, o contribuinte deve exigir a Nota Fiscal”, ressalta o presidente do
SESCAP-LDR, Marcelo Odetto Esquiante.
O número de agência e conta bancária para remessas
entre pessoas serão dispensados no sistema PIX. Este tipo de transação será
possível através da “chave de endereçamento”, ou de um link gerado pelo celular
e também por leitura de QR Code. Porém, para utilizar o PIX é necessário ter
uma conta em banco, corrente ou poupança, tanto o pagador quanto o recebedor.
De acordo com o Sicoob, “Para ter acesso ao PIX,
basta o usuário habilitar o seu cadastro no site da cooperativa financeira a
partir de 16 de novembro, quando a utilização estará disponível através de
aplicativo de celular”.
Conforme divulgado pelo Banco Central, por enquanto
para utilizar o PIX é necessário estar conectado à internet, mas já está
previsto para 2021 uma forma de pagamento offline, e também será permitido o
usuário fazer saques em redes varejistas.
Essa inovação, facilita o dia a dia do
empreendedor, e minimiza riscos, pois as transferências acontecem em poucos
segundos, evitando fraudes, além disso os custos com despesas financeiras são
reduzidos pois não existem taxas. Será uma importante ferramenta para
desenvolvimento econômico financeiros das empresas, facilitando a vida de todos.
Por Jornal Folha de Londrina / Sindicato das
Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços
Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr).
Publicada por Morgana Paulette.